Por muito tempo a Imaginação esteve perdida no tempo, mas não sabia exatamente precisar em que lugar do tempo havia se perdido. A última vez que conversara com o Tempo, ele lhe dissera que todas as respostas que a Imaginação buscava, o próprio Tempo lhe daria, mas não naquele momento em que falava com ele, porque nem mesmo ele sabia responder. Era preciso dar tempo ao Tempo. Mas se nem mesmo o Tempo soube responder naquele momento, porque deveria dar tempo ao Tempo ...? Será que o próprio Tempo estava perdido no tempo? Nem ele mesmo sabia quanto tempo levava para passar. Com certeza, ficava jogando conversa fora e nem ele mesmo percebia que estava passando. Será que o Tempo também estava perdido ...?
Estas e outras perguntas, a Imaginação procurava pacientemente, sem que nem mesmo o Tempo soubesse responder. Mas agora era diferente. A Imaginação havia percebido que o Tempo passara e a prova disto era que uma Imaginação estava prestes a começar uma nova etapa em sua vida: Ia ser avó! E a Imaginação poderia ser avó? Alguém com certeza iria se perguntar. Mas com certeza, sim! A Imaginação criara dois amores perfeitos. E um destes amores estava perpetuando uma sua espécie, com um novo amor perfeito que se chamaria ... Ramon!
Débora Benvenuti
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